A BR-163 continua interditada e vários caminhões que transportam soja estão atolados há pelo menos 5 dias em um trecho de pelo menos 10 quilômetros, sem asfalto, entre as regiões de Novo Progresso e Moraes Almeida, no Pará (695 quilômetros de Sinop).
Segundo informações, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apontou no boletim diário, que na Serra do Moraes o tempo continua chuvoso, a trafegabilidade totalmente interditada.
Já na Serra da Anita o fluxo segue lento e trafegabilidade parcialmente interditada em ambos sentidos. No sentido Sinop passaram 2 caminhões e 1 carreta com 7 eixos. Já no sentido Pará passaram 16 carretas com 9 eixos e 2 carretas com 7 eixos.
O maior tráfego da rodovia é de carretas que saem de Mato Grosso levando grãos até o porto de Miritituba. A inspeção diária da BR-163, no Pará, é uma estratégia integrada para escoamento da safra 2018/2019 e faz parte do conjunto de medidas definidas pelo Ministério da Infraestrutura e DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro. A operação, que teve início no dia 2 de dezembro de 2018 e segue até maio de 2019, traz uma série de ações, como a instalação de bases operacionais em três trechos da BR (pontos críticos), localizados entre os municípios de Novo Progresso e Moraes Almeida; mobilização de mais de 900 pessoas de equipes do DNIT e do Exército; implantação de sinalização específica para controle do tráfego, e envio de mais de 40 veículos e equipamentos especiais.
Dos 707,4 quilômetros da rodovia federal localizados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 658 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT. Os quase 49 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo 3 km ao sul da Vila do Caracol e 46 km sob responsabilidade do Exército perto de Moraes Almeida.
O mesmo problema foi passado em fevereiro de 2018.